A leitura de A
Escrava Isaura teve um gosto de nostalgia do tempo em que eu acompanhei a
novela da Globo. Foi impossível ler o livro sem associar os personagens aos
atores e atrizes da novela.
Graças à proposta do Xô, tsundoku! li os dois livros de Bernardo Guimarães que estavam
disponíveis em minhas prateleiras. É claro que esses dois livros não dão conta
de entender o estilo do autor ao longo de toda sua produção de 26 livros, entre
publicados e não publicados, porém tivesse eu lido apenas um dentre estes dois
teria, certamente, ficado com uma visão equivocada de seu estilo.
Ambos os livros tratam de temas complexos e
envolventes: a instituição da escravidão e do celibato. E quanto a isso,
considerando o contexto histórico no qual foram escritas, são obras literárias
dignas de atenção. Mas o que me chamou a atenção foi que A Escrava Isaura tem uma estrutura e uma linguagem muito mais
atraente se comparada a O Seminarista.
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